Programa Cultural

Matéria | Estreia

Xavier Marques e Joaquim Pavão

Performance audiovisual
Teatro Aveirense – percurso Bienal
18 de outubro 2025 | 15:00

Performance audiovisual ao vivo que parte da observação e escuta do gesto cerâmico. Sons e imagens recolhidos em colaboração com artesãos locais ganham nova vida num momento performativo que cruza música eletrónica, objetos cerâmicos e vídeo experimental. A performance explora o som do barro enquanto matéria viva, em transformação, e evoca o labor artístico e sensorial da cerâmica num registo contemporâneo e imersivo.

Queria? Já não quer?
Percurso Encenado

WeTumTum [direção artística e performance | Bruno Estima & Artur Carvalho]

Percurso pelas exposições
18 de outubro 2025 | 16:00-19:30

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

Cinco músicos, um corpo sonoro feito de barro. Nesta criação da companhia WETUMTUM, a cerâmica é mais do que matéria — é instrumento, cenário e inspiração. Num espetáculo itinerante onde a percussão ganha novas texturas, peças de cerâmica transformam-se em objetos musicais, revelando sons inesperados e imagens que ecoam o gesto do toque e a textura sonora da cerâmica. Entre a fragilidade e a força, o ritmo e o silêncio, constrói-se uma paisagem sensorial que convida o público a escutar com os olhos e a ver com os ouvidos. Uma celebração da escuta tátil e da beleza imperfeita, feita de terra, sopro e vibração.

Ecos de grés

Ladrem, Pardais! E Solange Azevedo

Música
Parque de Estacionamento do Rossio
26 outubro 2025 | 18:00

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

“Ecos de Grés” nasce de uma escuta profunda do espaço e da matéria. A sua identidade sonora constrói-se a partir da relação entre corpo, instrumento e arquitetura, explorando a ressonância da cerâmica, a acústica do espaço e a fusão entre tradição e contemporaneidade. A narrativa que a obra formalmente sugere é a de um ritual onde a criação é relembrada e contemplada. O som aqui não é apenas meio, mas também memória e matéria-prima. As flautas em faiança tornam-se extensões do sopro e da terra, numa continuidade entre o gesto humano e a herança material da cerâmica. Os outros objetos de cerâmica, que aqui ganham uma nova vida, revelam timbres inesperados, ora crus e percussivos, ora melódicos e etéreos, ecoando as mãos que outrora lhes deram forma.

Foto_ECOS DE GRES

Ecos, Fissuras e Mundos nas Mãos Visita performática | ESTREIA

Ana Amaral

Performance
Galeria da Antiga Capitania do Porto de Aveiro
2 de novembro 2025 | 17:00

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

Uma mulher passa pelos tempos. Vem do pó. As suas mãos criam o que a necessidade pede. Do cântaro ao porco de barro contra o mal, dos bichos profanos aos seres sagrados, da decoração à indústria. Agora, ela tem um nome. As suas mãos criam o que a liberdade desperta e o sonho desata.

Duas mulheres recebem duas heranças. Das suas mãos ouvem-se as suas histórias. “Uma fissura, mesmo tapada, quando coze reaparece.”

Um homem solitário contempla a sua arte e percebe que volta ao sítio de onde partiu. Do pó à criação e de volta ao pó.

Mar @mar.a.rodrigues
Mar @mar.a.rodrigues

Showcase Solo com peças de Cerâmica

Bruno Estima

Música
Museu da Cidade
8 de novembro 2025 | 17:00

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

Live Act em formato workshow provocando uma experiência onde o público é convidado a interagir ativamente, assumindo, em determinados momentos, o papel de criador e intérprete. Este formato híbrido valoriza o inacabado, privilegiando uma experiência do publico que toca lugares anteriormente exclusivos do artista. Num workshow, a contemplação mistura-se com a participação, criando um espaço fluido entre quem observa e quem age, entre o experimental e espontâneo com a performance preparada.

Terra Soprada | ESTREIA

Rui Queiroz de Matos, Rita Camões, Tiago Margaça & Pedro Ramos

Performance
Museu de Aveiro / Santa Joana
16 e 30 de novembro 2025 | 17:00

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

Nesta visita encenada/performance, a exposição não será apenas um conjunto de objetos a serem observados. Cada peça, cada fragmento de cerâmica, espalhado estrategicamente pela galeria, assume um papel crucial. Ao longo da visita, os participantes serão guiados por uma narrativa envolvente, pontuada por momentos de interação e descoberta. A cada passo, diferentes elementos cerâmicos — um braço delicado, uma perna robusta, um corpo sinuoso, uma cabeça expressiva — serão gradualmente revelados e combinados. O culminar desta jornada artística é a formação gradual e completa de uma marioneta. À medida que a performance se desenrola, os objetos, antes dispersos e aparentemente desconectados, unir-se-ão para dar forma a uma figura articulada, cheia de simbolismo e história. Esta marioneta, nascida da própria exposição, representará a alma da cerâmica, a sua capacidade de se transformar e de contar histórias.

Esta visita encenada é mais do que uma simples contemplação; é uma celebração da criatividade, da interatividade e da capacidade da arte de nos surpreender.

Visita Poética

Ivo Prata

Poesia
Atlas Aveiro
22 de novembro | 11:00

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

As crianças sonharam e escreveram e a artista Nuria Figueiredo transformou em obras de arte cerâmica, os sonhos que lhe foram relatados. Nesta visita poética, o contador de histórias leva-nos também numa jornada ao mundo dos sonhos materializado pelas peças expostas e chama pela poesia que vive em nós.

Do Renascimento aos dias de hoje na guitarra clássica

Beatriz Pinto

Música
Museu de Aveiro / Santa Joana
3 de janeiro 2026 | 17:00

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

Num dia dedicado à magia da arte, a XVII Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro recebe a talentosa jovem guitarrista Beatriz Pinto, vencedora de vários prémios internacionais, com atuações em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Áustria e EUA e semifinalista do Got Talent Portugal. Estudante na prestigiada Hochschule für Musik Franz Liszt Weimar, na Alemanha, sob a orientação de Ricardo Gállen, Beatriz traz a Aveiro um programa que atravessa diferentes épocas e estilos, desde o renascimento aos dias de hoje.

Com obras de compositores notáveis e interpretações repletas de sensibilidade, o concerto promete uma experiência musical inesquecível que convida o público a mergulhar na riqueza sonora e emocional da música clássica para guitarra. Venha descobrir o virtuosismo e a paixão de uma das jovens promessas da guitarra clássica em Portugal.

Matéria Sensível

Carmo Quintela

Música
Museu de Aveiro / Santa Joana [Galeria da Pedra]
4 de janeiro 2026 | 17:00

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

E se a música não fosse apenas ouvida por nós, mas também sentida pela matéria?

E se a cerâmica — moldada, queimada, transformada — guardasse em si não só o gesto do artista, mas também a memória do som?

Neste concerto de harpa, propõe-se um encontro entre vibração e silêncio, entre o corpo que escuta e o objeto que permanece. Questiona-se a fronteira entre o inanimado e o vivo. Porque se a arte nos toca, quem nos garante que ela própria não sente?

“Matéria Sensível” é uma experiência sonora onde cada nota se oferece como pergunta: pode a música alterar a alma do barro? E haverá, afinal, alma nas coisas que a arte já tocou?

“Terracorpus”

Álvaro Ribeiro & Daniela Costa | Estreia

Dança
ESTAÇÃO
17 de Janeiro 2026 | 17:00

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

Num cruzamento entre argila e carne, Terracorpus é um espetáculo de dança contemporânea que parte do corpo humano como ferramenta, molde e matéria de criação. Através do gesto, da respiração e do peso, os intérpretes idealizam e esculpem uma peça de cerâmica com o próprio corpo — um ritual de presença onde o efémero do movimento encontra a permanência da forma. Do íntimo da imaginação brota a vontade de tocar a terra e deixar-se tocar por ela. A inspiração nasce da ancestral relação entre o humano e o barro — esse material maleável, orgânico, que guarda impressões, memórias e marcas. Durante a performance, o corpo torna-se extensão do desejo de moldar e de ser moldado, numa dança que é também trabalho, suor, silêncio e fricção. Em Terracorpus, o palco transforma-se em ateliê e altar, onde se testemunha o nascimento de uma escultura viva, feita de gestos partilhados. Entre a leveza da criação e o peso da matéria, dança-se a fragilidade do que somos — impermanentes, mas capazes de deixar forma no mundo.

Concerto de encerramento

Orquestra das Beiras

Música
Centro de Congressos de Aveiro
18 de janeiro 2026 | 18:30

Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal

 

A Orquestra Filarmonia das Beiras encerrará a Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro com um concerto que nos remeterá para as várias geografias que estiveram representadas nas exposições.