Interpretação a solo do primeiro andamento do Concerto Colombiano para marimba de S. Golovko, por Santiago Roldão (marimba), com acompanhamento ao piano pelo Professor Valeriu Stanciu, docente da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro.
Santiago Roldão concluiu o Curso de Percussão na Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro, onde estudou com os professores Pedro Fernandes e Pedro Oliveira. Ao longo da sua formação, destacou-se pela maturidade musical e pela versatilidade interpretativa, participando em diversos projetos e concertos, tanto a solo como em agrupamentos.
Foi aluno finalista no ano letivo 2024/2025, na classe de percussão do professor Pedro Oliveira, e distinguiu-se como um dos vencedores do Concurso Interno 2025.
Recentemente, apresentou esta mesma obra com a Orquestra Filarmonia das Beiras, no Concerto de Abertura do Ano Letivo da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro, realizado em setembro passado no Teatro Aveirense, no âmbito do protocolo de colaboração entre a Orquestra Filarmonia das Beiras e a Câmara Municipal de Aveiro.
Cinco músicos, um corpo sonoro feito de barro. Nesta criação da companhia WETUMTUM, a cerâmica é mais do que matéria — é instrumento, cenário e inspiração. Num espetáculo itinerante onde a percussão ganha novas texturas, peças de cerâmica transformam-se em objetos musicais, revelando sons inesperados e imagens que ecoam o gesto do toque e a textura sonora da cerâmica. Entre a fragilidade e a força, o ritmo e o silêncio, constrói-se uma paisagem sensorial que convida o público a escutar com os olhos e a ver com os ouvidos. Uma celebração da escuta tátil e da beleza imperfeita, feita de terra, sopro e vibração.
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
“Ecos de Grés” nasce de uma escuta profunda do espaço e da matéria. A sua identidade sonora constrói-se a partir da relação entre corpo, instrumento e arquitetura, explorando a ressonância da cerâmica, a acústica do espaço e a fusão entre tradição e contemporaneidade. A narrativa que a obra formalmente sugere é a de um ritual onde a criação é relembrada e contemplada. O som aqui não é apenas meio, mas também memória e matéria-prima. As flautas em faiança tornam-se extensões do sopro e da terra, numa continuidade entre o gesto humano e a herança material da cerâmica. Os outros objetos de cerâmica, que aqui ganham uma nova vida, revelam timbres inesperados, ora crus e percussivos, ora melódicos e etéreos, ecoando as mãos que outrora lhes deram forma.
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
Uma mulher passa pelos tempos. Vem do pó. As suas mãos criam o que a necessidade pede. Do cântaro ao porco de barro contra o mal, dos bichos profanos aos seres sagrados, da decoração à indústria. Agora, ela tem um nome. As suas mãos criam o que a liberdade desperta e o sonho desata.
Duas mulheres recebem duas heranças. Das suas mãos ouvem-se as suas histórias. “Uma fissura, mesmo tapada, quando coze reaparece.”
Um homem solitário contempla a sua arte e percebe que volta ao sítio de onde partiu. Do pó à criação e de volta ao pó.
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
Live Act em formato workshow provocando uma experiência onde o público é convidado a interagir ativamente, assumindo, em determinados momentos, o papel de criador e intérprete. Este formato híbrido valoriza o inacabado, privilegiando uma experiência do publico que toca lugares anteriormente exclusivos do artista. Num workshow, a contemplação mistura-se com a participação, criando um espaço fluido entre quem observa e quem age, entre o experimental e espontâneo com a performance preparada.
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
Nesta visita encenada/performance, a exposição não será apenas um conjunto de objetos a serem observados. Cada peça, cada fragmento de cerâmica, espalhado estrategicamente pela galeria, assume um papel crucial. Ao longo da visita, os participantes serão guiados por uma narrativa envolvente, pontuada por momentos de interação e descoberta. A cada passo, diferentes elementos cerâmicos — um braço delicado, uma perna robusta, um corpo sinuoso, uma cabeça expressiva — serão gradualmente revelados e combinados. O culminar desta jornada artística é a formação gradual e completa de uma marioneta. À medida que a performance se desenrola, os objetos, antes dispersos e aparentemente desconectados, unir-se-ão para dar forma a uma figura articulada, cheia de simbolismo e história. Esta marioneta, nascida da própria exposição, representará a alma da cerâmica, a sua capacidade de se transformar e de contar histórias.
Esta visita encenada é mais do que uma simples contemplação; é uma celebração da criatividade, da interatividade e da capacidade da arte de nos surpreender.
As crianças sonharam e escreveram e a artista Nuria Figueiredo transformou em obras de arte cerâmica, os sonhos que lhe foram relatados. Nesta visita poética, o contador de histórias leva-nos também numa jornada ao mundo dos sonhos materializado pelas peças expostas e chama pela poesia que vive em nós.
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
Performance audiovisual ao vivo que parte da observação e escuta do gesto cerâmico. Sons e imagens recolhidos em colaboração com artesãos locais ganham nova vida num momento performativo que cruza música eletrónica, objetos cerâmicos e vídeo experimental. A performance explora o som do barro enquanto matéria viva, em transformação, e evoca o labor artístico e sensorial da cerâmica num registo contemporâneo e imersivo.
No dia 22 de novembro, às 15:30, inclui conversa com os artistas.
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
Num dia dedicado à magia da arte, a XVII Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro recebe a talentosa jovem guitarrista Beatriz Pinto, vencedora de vários prémios internacionais, com atuações em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Áustria e EUA e semifinalista do Got Talent Portugal. Estudante na prestigiada Hochschule für Musik Franz Liszt Weimar, na Alemanha, sob a orientação de Ricardo Gállen, Beatriz traz a Aveiro um programa que atravessa diferentes épocas e estilos, desde o renascimento aos dias de hoje.
Com obras de compositores notáveis e interpretações repletas de sensibilidade, o concerto promete uma experiência musical inesquecível que convida o público a mergulhar na riqueza sonora e emocional da música clássica para guitarra. Venha descobrir o virtuosismo e a paixão de uma das jovens promessas da guitarra clássica em Portugal.
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
E se a música não fosse apenas ouvida por nós, mas também sentida pela matéria?
E se a cerâmica — moldada, queimada, transformada — guardasse em si não só o gesto do artista, mas também a memória do som?
Neste concerto de harpa, propõe-se um encontro entre vibração e silêncio, entre o corpo que escuta e o objeto que permanece. Questiona-se a fronteira entre o inanimado e o vivo. Porque se a arte nos toca, quem nos garante que ela própria não sente?
“Matéria Sensível” é uma experiência sonora onde cada nota se oferece como pergunta: pode a música alterar a alma do barro? E haverá, afinal, alma nas coisas que a arte já tocou?
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
Num cruzamento entre argila e carne, Terracorpus é um espetáculo de dança contemporânea que parte do corpo humano como ferramenta, molde e matéria de criação. Através do gesto, da respiração e do peso, os intérpretes idealizam e esculpem uma peça de cerâmica com o próprio corpo — um ritual de presença onde o efémero do movimento encontra a permanência da forma. Do íntimo da imaginação brota a vontade de tocar a terra e deixar-se tocar por ela. A inspiração nasce da ancestral relação entre o humano e o barro — esse material maleável, orgânico, que guarda impressões, memórias e marcas. Durante a performance, o corpo torna-se extensão do desejo de moldar e de ser moldado, numa dança que é também trabalho, suor, silêncio e fricção. Em Terracorpus, o palco transforma-se em ateliê e altar, onde se testemunha o nascimento de uma escultura viva, feita de gestos partilhados. Entre a leveza da criação e o peso da matéria, dança-se a fragilidade do que somos — impermanentes, mas capazes de deixar forma no mundo.
Valor de participação | 2,00€ ou Passaporte Bienal
Para o encerramento da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, o Município de Aveiro convida a Orquestra das Beiras a apresentar-se em concerto no Auditório do Centro de Congressos de Aveiro.
Trata-se de um concerto festivo, onde se poderão escutar obras-primas da época clássica e romântica. Uma celebração da universalidade da arte, bem como da sua transversalidade nos vários domínios da sociedade.
Não existindo cerâmica sem fogo, através da Abertura de As Criaturas de Prometeu de Ludwig van Beethoven faz-se uma vénia à figura mitológica que terá retirado o fogo aos Deuses do Olimpo, oferecendo o mesmo à humanidade e fomentando o desenvolvimento da civilização. Com A Bela Melusina, obra de Felix Mendelssohn, celebra-se uma musa da água, outro componente sem a qual a arte da cerâmica não existiria. Por fim, porque a argila vem da terra, e a terra existe no espaço, termina-se com a grandiosa Sinfonia nº 41 de Wolfgang Amadeus Mozart, também conhecida por Júpiter.
Orquestra e público serão guiados nesta visitação aos elementos pelas mãos e mediação do Maestro Titular da Orquestra das Beiras, Jan Wierzba.
Programa:
L. v. Beethoven – Abertura de As Criatura de Prometeu
F. Mendelssohn – Abertura A Bela Melusina
A. Mozart – Sinfonia Nº 41 KV 551 em Dó Maior Júpiter
Orquestra das Beiras
Jan Wierzba, direção
Duração: 50mins